Persona é o caminho para guiar o Copywriter

Persona muitas vezes causa confusão.

O problema é que muitos pensam que persona e público-alvo são a mesma coisa.

É fácil confundir, pois ambos tratam, por exemplo, de para quem, como, quando e qual é o objetivo da campanha de vendas.

Em ambos os casos, profissionais como nós, Copywriters, ou curiosos na Escrita Persuasiva, devem conhecer, em riqueza de detalhes, as diferenças entre persona e público-alvo.

Prefiro separar o assunto em dois artigos.

Começo então um mergulho em como o Copywriter pode se guiar ao conhecer o que é uma persona.

Persona é a criação de um personagem fictício.

Portanto, quando se entende as características as quais formam o nicho de mercado, é daí que começa a construção da persona.

Como fazer isso, acompanhe ao longo deste artigo.

A ideia é mostrar que tudo começa com uma simples pesquisa sobre tudo o que envolve a vida dessas pessoas.

Assim, essas informações, muitas vezes, chegam de mão beijada.

Por exemplo, é só acompanhar as redes sociais, os comentários em sites e, caso tenha um estabelecimento físico, isso pode ser feito na interação olho no olho.

Além disso, os colaboradores também podem fornecer informações relevantes para entender essa persona.

Por fim, se optar por algo mais profissional, caso o Copywriter seja um dos elementos que compõem a equipe de Marketing Digital, proponha uma pesquisa mais especializada.

Elabore um questionário, envie para uma parcela de seus clientes e estabeleça uma relação de proximidade com eles.

Detalhe importante: procure clientes que tiveram experiências ótimas e ruins.

Como consequência, em ambos os casos, a experiência enriquece de dados sobre qual é a avaliação do produto ou serviço.

Para quem se dispôs a responder, retribua com algum tipo de benefício.

Com a tabulação das respostas, é quase certo que entenderá muito bem quem é essa persona.

Persona e o passo a passo para a construção

Então, para ir direto ao ponto, com essa quantidade de dados vai ser possível a criação da persona.

Importante salientar que, no que depender de alguns negócios, com uma gama de produtos maior, pode ser que haja mais do que uma persona.

Por outro lado, se criar muitas personas, a situação pode ficar complicada.

Isso porque pode retirar o objetivo principal que é dar um direcionamento correto a quem são os compradores.

Ao longo da pesquisa sobre a persona, eu me deparei com autores de vários artigos, que se assemelham em instruir como realizar esse passo a passo.

O mais comum é a elaboração de um questionário.

Dessa maneira, vou deixar aqui sete perguntas que ajudam nesse processo

1. Quem é o seu potencial cliente, suas características demográficas, físicas e psicológicas?
2. Quais são os seus assuntos prediletos que envolvem o seu nicho de mercado?
3. Qual é o seu grau de instrução (nível de escolaridade)?
4. Como é seu modo de procurar se informar sobre os acontecimentos atuais?
5. Quais são seus desejos de crescimento na vida, suas barreiras e desafios?
6. Quem são as pessoas que influenciam suas decisões?
7. O que o move a procurar algo diferente para fazer como distração?

Com tudo bem catalogado, isso se transforma em uma material de quem são os eventuais clientes.

A partir daí, você vai ter condições para fechar o cerco e dar uma cara para essa persona.

Saiba como dar um rosto a essa pessoa

A compilação de todas essas informações dá condições de até definir mais do que um rosto para a persona.

Como foi dito acima, a persona se transforma em um personagem fictício.

De acordo com o nicho de mercado é muito comum dar até um nome para essa persona.

Vamos imaginar então uma pessoa que queira aprender as técnicas de Copywriting.

Podemos começar assim dando o nome de André.

O André tem 35 anos, tem superior completo, estudou algo relacionado à área de humanas (Comunicação Social, História, Filosofia, entre outros).

Dessa maneira, ele procura sempre estar bem posicionado no seu ambiente profissional, é bem informado, gosta de escrever, é comunicativo e solteiro.

Portanto, a sua maior dor é ficar parado no tempo.

Por isso, está sempre em busca de novos desafios.

Gosta de tecnologia e tudo que envolve as mudanças no mercado de trabalho.

Só dando um aperitivo para quando abordar o público-alvo. Essa é uma fatia de um mercado consumidor.

Algo mais genérico. É, como o próprio nome diz, o público que, o seu cliente, caro Copywriter, vende seus produtos ou serviços.

Já a persona, como falado no tópico acima, é a representação do seu cliente ideal, de forma mais humanizada e mais personalizada.

Dicas de quatro passos para conhecer a persona

Primeiro passo de tudo é buscar sempre fontes confiáveis em todas os pontos abordados durante a pesquisa.

Por isso, como apontei acima, uma das formas de conseguir isso é unir um número que representa bem os seus clientes e fazer entrevistas.

Assim, todo muito cuidado para entrar na onda do seu cliente, estimado Copywriter, que basta colher as informações com ele para saber quem é a persona.

Segundo, lembra do artigo sobre a pesquisa no mundo Copywriting?

Pois é, isso jamais deve ser esquecido. Isso é fundamental no trabalho de construção da persona.

Entretanto, é preciso tomar muito cuidado e sempre checar todas as informações em fontes confiáveis.

Terceiro, não crie rótulos ou situações que possam dar a conotação preconceituosa.

Estamos na era da pluralidade e do respeito a todos os indivíduos.

As marcas que não souberem dialogar com a diversidade correm o risco de ficar pelo caminho.

Dessa maneira, ajude o seu cliente a entender com mais propriedade quem é a persona.

Quarto e último, acompanhe tudo o que rola no momento da persona.

Explico melhor: quais são os assuntos mais comentados no dia a dia, as tendências de consumo.

O que andou, em uma linguagem super atual, “viralizando” nos últimos dias ou semanas.

É dessa maneira que você ou seu cliente vão conseguir surfar nessa onda da informação instantânea.

Presente de ouro para o Copywriter

Para um Copywriter ter a posse de tantas informações é um prato cheio.

Isso porque fica muito fácil direcionar as mensagens e saber como “atacar” as dores da persona.

Como consequência, essa riqueza de detalhes propicia saber ao certo qual o tipo de conteúdo é mais fácil de ser digerido pela persona.

Portanto, essa definição ajuda também para que, em parceria com o cliente, o Copywriter trace um plano de conteúdo em todas as etapas da jornada até chegar à conversão.

Por último, quando se sabe ao certo o que o eventual consumidor mais aprecia evita-se ruídos na linha.

Imagine o transtorno que é mandar uma oferta de algo que não tem nada a ver com o gosto da persona.

Mãos à obra e facilidade na jornada decisiva

Como sempre friso na forma de trabalhar do Escritor de Linguagem Persuasiva, o ponto central é colocar em prática.

Só assim esse entendimento vai ocorrer melhor se foi bem aproveitado todas informações da persona.

A prática é o que mais dá segurança para os desafios que cercam o desenvolvimento da carreira do Copywriter.

É claro que quanto mais informações melhor para evitar atropelos.

Por isso que, ao longo deste artigo, mencionei a enorme relevância de conhecer a persona.

Afinal, uma das primeiras lições para qualquer profissional do Copywriting é a seguinte.

O entendimento do seu texto deve ser o suficiente para as pessoas de qualquer idade ou classe social.

Pense sempre assim, caro Copywriter.

Gratidão por você chegar até aqui.

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