Regra do Um.
Para ser simples e direto, aí vai um ditado popular.
Tome cuidado e evite misturar alhos bugalhos.
Os mais experientes sabem muito bem, os que têm uma pequena bagagem tateiam e os novatos sentem calafrios ao ouvir.
Entretanto, mesmo quem está no topo da carreira ou os menos rodados sentem dificuldades.
Entender e saber usar com precisão a Regra do Um.
O que pode dar uma direção para esse entendimento é mais esse artigo.
Ou os outros publicados.
Tudo parte de ter apenas uma ideia.
Assim, como o próprio termo diz, a Regra do Um.
Dessa maneira, quanto mais específico, mais consistente será o trabalho do Copywriter, ou Escritor de Linguagem Persuasiva.
Para quem é estudioso no cenário do Copywriting, é fundamental guardar e conhecer a história de alguns mestres no assunto.
Como ainda é um mercado com pouquíssimos teóricos aqui no Brasil, as referências vêm dos Estados Unidos.
Como consequência, lá, a profissão de Copywriter está muito mais solidificada.
Primeiro, procure estudar nomes como David Ogilvy e John Caples, que difundiram o conceito da “Big Idea” ou “Grande Ideia.
Segundo, pesquise a trajetória de dois gênios do Copywriting, Michael Masterson e John Forde.
Eles são os autores do livro “Great Leads“, obra importantíssima para quem pretende ajudar a alavancar os negócios através da escrita.
Terceiro, vale a máxima de que seja específico e simples quando for colocar o seu texto no mercado.
Em síntese, a Regra do Um aponta o que é uma questão de sobrevivência.
O texto tem deixar claro apenas uma ação, uma emoção, uma promessa, uma ideia.
Assim, não enrole, seja claro e cristalino.
regra do um parte da cabeça do personagem
Tudo fica mais fácil quando se tem a exata noção sobre quem é receptor da mensagem.
O problema é quando o Copywriter pensa que está escrevendo para vários públicos.
Sim, um determinado produto ou serviço pode atingir, por exemplo, mulheres e homens.
Da mesma forma, podem para uma grande margem na idade.
É elementar, meu caro.
Porém, há algo que une os dois gêneros nessa oferta.
O produto vai atingir o desejo de ambos.
Ou vai “curar” a dor deles.
Pode ser também que aquilo que você ofereça solucionar o mesmo problema.
Por isso, o Copywriter tem que saber quem é a “persona”, em seus mínimos detalhes.
Só assim, o Escritor de Linguagem Persuasiva vai conseguir aplicar a Regra do Um com segurança.
Mais do que isso, se cair na tentação de usar mais de um objetivo ou benefício, aí você vai se perder pelo caminho.
Portanto, o que que se torna de grande utilidade é fazer muitas pesquisas sobre as características desse público-alvo.
Depois, no processo criativo, escreva várias ideias, com não mais do que 15 palavras.
Na sequência, leia e releia as inúmeras ideias, e aposte naquela que vai atingir em cheio a persona.
Por fim, preste muita atenção ao que é extremamente delicado.
Uma ótima copy é aquela que atinge todo o público-alvo e exclui aquelas que não fazem parte desse contingente.
Além disso, fique ligado apenas na persona, que conecta o seu produto ou serviço.
Se você fala com todos, é certo que ninguém o ouve.
Evite dar tiros para todos os lados.
Munição não se gasta à toa.
escolha a promessa certeira
Definiu quem é o seu personagem, concentre-se no que vai ser a promessa ou o benefício.
Da mesma forma, não invente.
Siga a Regra do Um e vá em frente.
Se você tiver a certeza do que eles esperam é gol na certa.
É aquela bola rolando macia e o gol sem goleiro.
Entender o que a persona mais deseja, que aquela promessa cumpra o que ela está esperando ansiosamente, vai te dar solidez ao trabalho.
Eles querem se sentir acolhidos.
Ou poderosos ao ponto de que, ao final do texto, encantados com a promessa.
Portanto, é aí que o seu produto ou serviço ajuda de uma maneira natural.
A promessa não é falar do que você coloca no mercado à disposição da persona.
Para esclarecer, a promessa é dizer que o que ele mais anseia é o que resolve aqui e agora.
Como consequência, essa é uma estratégia fundamental para quem faz do Marketing Digital o instrumento para alavancar os negócios.
histórias conectam pessoas
Sim, senhoras e senhores.
A história é a base para muitas coisas.
Portanto, isso serve também para a Regra do Um.
Acima de tudo, histórias têm o poder de conectar pessoas.
É algo que nos deixa tocado quando aquela emoção é a nossa emoção.
Como dizem, histórias vendem.
É por isso que é fundamental ter depoimentos nas ofertas de quem se tornou cliente cativo.
Entretanto, tome muito cuidado para que as história falem de vários temas.
É a Regra do Um, lembra?
Ou seja, cada depoimento conta uma única história.
Muitas vezes, esses depoimentos são a jornada do herói.
É quando a persona detalha qual era a desejo e a dor.
Mais importante, é aí que o seu produto ou serviço entra como a solução
Nessa jornada do herói, forneça ao leitor apenas um motivo para que ele cumpra a ação.
Não dê mais nenhum motivo, pois essa distração pode ser perigosa.
Portanto, para conseguir isso, você usa a Regra do Um quando o objetivo é a chamada à ação.
pequenos exemplos práticos da regra do um
Pode até parecer um tanto repetitivo, mas eu resolvi colocar aqui alguns exemplos.
Eles estão no meu primeiro e-book Introdução à Linguagem Persuasiva.
Quando for criar um texto persuasivo concentre-se em apenas um tema, um único objetivo e jamais
fuja dessa linha de raciocínio.
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Para ajudar a entender melhor a Grande Ideia e criar os processos necessários para o aprimoramento,
cito alguns pontos que servem de ponto de partida.
- Tenha uma única ideia
- Concentre-se em apenas uma emoção
- Conte uma história empolgante
- Exponha um único benefício
- Obtenha da persona uma resposta inevitável
- Defina tudo isso em não mais do que 15 palavras
Afroempreendedor, Escritor de Linguagem Persuasiva, Jornalista e Consultor de Marketing Digital
Neste Meu Mundo da Escrita Persuasiva aprendo e debato sobre como usar as palavras
para desenvolver a carreira e ajudar a alavancar as vendas de produtos e serviços.