Conheça expressões que mudam o jogo do copywriter

Copywriter e PNL (Programação Neurolinguística) podem, juntos, fazer a diferença na elaboração de um texto persuasivo.

Para a produção deste artigo, eu peguei emprestado alguns conceitos do escritor Steven Allen, um mestre no assunto.

Os exemplos que seguem estão no livro “PNL Técnicas Proibidas de Persuasão”.

Allen dá uma aula brilhante. Portanto, você, Copywriter ou não, se aprecia o tema, precisa mergulhar nas obra dele.

Sabemos que um fato pode ter inúmeras versões e ângulos diferentes nas análises.

É o que acontece com a comunicação. As palavras estão aí para serem usadas.

Agora, se para o bem ou mal, dependerá sempre do caráter do emissor.

Para o Escritor de Linguagem Persuasiva, é condição vital usar as palavras para chamar a atenção ao produto ou serviço e ajudar a pessoa na tomada de decisão.

Porém, nunca pense que se trata de uma “lavagem cerebral” ou “manipulação de massas”.

Diante deste cenário, tudo depende do objetivo.

Ao longo de nossas vidas, seguimos pessoas de bom coração, inteligentes e motivadoras simplesmente por causa dos seus discursos.

Olhe eu aqui, mais uma vez, enchendo a bola de Steve Allen.

Isso é o que há por trás de usar a obra dele para fazer um texto que enriquece o conhecimento como Copywriter.

Por outro lado, tenho que reconhecer, repito, ainda mais nos tempos atuais, infelizmente, que discursos agressivos também atraem muitos seguidores.

Pior, no caso do Marketing Digital, o discurso de colocar em dúvida as estratégias de concorrentes.

Aqui vai algo de cunho pessoal.

Acho desnecessário falar do que eu faço e usar o seguinte recurso.

“Meu curso ou livro não é igual a muitos que você vai encontrar por aí: que prometem algo que não podem entregar”!

É para refletir bastante.

Entretanto, vou falar apenas de Escrita Persuasiva.

Por isso, neste mês de fevereiro, vou escrever quatro artigos, começando por esse, que envolvem a Programação Neurolinguística e Copywriting.

copywriter, imagine você

Se cada dia é um aprendizado, isso não resta a menor dúvida.

Ao ler sobre Programação Neurolinguística, eu me deparei com o uso de uma estratégia simples com o verbo imaginar no modo imperativo.

Na terceira pessoa do afirmativo, Imagine Você.

Portanto, quando o interlocutor é convidado a imaginar, cada um forma uma imagem na mente sobre o que representa.

Como consequência, é aí que entra o poder da persuasão no talento do Copywriter.

Assim, com esse simples recurso de Escrita Persuasiva, ele pode ser fundamental para provocar a tomada de decisão de compra.

Vamos à prática.

“Imagine você, ganhar R$ 5 mil, por semana, trabalhando em casa“

“Imagine você, perder peso comendo as coisas que mais gosta”

“Imagine você, investir na Bolsa de Valores e se aposentar aos 40 anos”

“Imagine você, virar um consultor de vendas apenas usando o celular”

“Imagine você, viajar o mundo usando apenas as suas milhas”

Esses são simples exemplos de como a abordagem deve começar, e assim fisgar a atenção da audiência e fazer uma oferta tentadora.

Você, caro Copywriter, pode brincar à vontade e fazer os testes com a sua audiência.

experimente a combinação “ainda” e “porque”

Em continuação ao tema, o poder que simples palavras podem ser decisivas para chamar a atenção da audiência.

Prestem muita atenção ao “ainda” acompanhado do “porque” usados em conjunto na frase.

É muito simples, e ajuda bastante a quebrar objeções.

“É normal que você ainda não acredite em elixir de emagrecimento. Isso porque você ainda não viu a quantidade de depoimentos de pessoas encantadas com os resultados”. 

“O valor da consultoria em Marketing Digital parece caro. Isso porque eu ainda não te mostrei o quanto vai melhorar a conversão do seu e-commerce”.

“Quase todos que chegam nesse ponto do estudo em Copywriting acham que vão demorar muito para aprender. Isso porque vocês ainda não viram todas as técnicas que facilitam a Escrita Persuasiva”.

“Não tem confiança em fazer academia. Está desanimado. Isso é só porque você ainda não conhece o programa avançado de treinamento individualizado, que respeita a condição física de cada pessoa”.

estou de acordo

Tem muito mais no livro “Técnicas Proibidas de Persuasão”.

Aliás, somente como curiosidade o escritor Steve Allen é um pseudônimo, porque ele prefere o anonimato.

De volta ao assunto, eu adaptei outras formas sutis para quebrar objeções.

Sob a minha interpretação, eu cito o exemplo do “estou de acordo”.

Segundo o autor, essa forma é usada para, sutilmente, entender a persona, mas, na sequência, continuar firme com a ideia de oferecer um produto ou serviço com mais benefícios.

É uma maneira para chamar a atenção, ficar do lado da pessoa e enfatizar o quão valiosa é a sua oferta.

Vamos a três exemplos:

“Estou de acordo que esse software tem muitos passos para ser implantado, e é por isso que ele vai trazer muitos benefícios”.

“Esse investimento em Marketing Digital, estou de acordo, é alto, e eu acrescentaria que o valor que vai trazer de volta, em retorno financeiro, é muito maior”.

“A reestruturação é demorada, estou de acordo, e eu acrescentaria que isso é parte de um processo que vai melhorar as etapas da venda até a entrega”.

copywriter mostre como discordar de forma amigável

Aqui fica em segundo plano a regra gramatical dessa conjunção adversativa, usada corriqueiramente em nossa escrita ou fala.

Quem nunca ficou desanimado ou gelado só de ouvir o famoso “mas”.

É dolorido escutar assim.

“Você tem um currículo qualificado, mas no momento preferimos um outro candidato”.

“Você se esforçou para realizar essa tarefa, mas o resultado não foi o que esperávamos”.

“Filho, você não gosta de acordar cedo, mas é preciso estudar para conseguir ser alguém na vida”.

O que chama a atenção, segundo o escritor Steve Allen, o “mas” ajuda e muito a dizer o que realmente você quer que o seu interlocutor faça.

A regra é bastante simples: 

Depois do “mas” escreva aquilo que realmente interessa.

A mensagem que vai fazer o público-alvo pensar que a vida dele pode melhorar muito mais.

“Eu sei que você está desconfiado de treinos para emagrecer, mas chegou agora um método simples e rápido que pode ser feito em casa”.

“Você realizou inúmeros cursos de memorização, mas essa nova técnica vai trazer resultados extraordinários”.

“Sua performance sexual está satisfatória, mas que tal melhorar muito mais com essa pílula do prazer?”

psicologia do consumo

Por trás do que fazemos como Copywriter é necessário entender a ciência da compra.

Só pelos três tópicos acima dá a dimensão de como as pessoas reagem diante de simples palavras.

É o que a Programação Neurolinguística” ajuda a desvendar.

Portanto, eu vou sempre com cautela na elaboração dos textos que abordam o assunto.

Afinal, eu não sou um especialista. Fico mais na curiosidade.

Entretanto, por gosto e profissão, eu estudo bastante sobre o assunto.

Como de costume, reforço que a intenção deste blog é aprofundar o debate e enriquecer o conhecimento na carreira do Escritor de Linguagem Persuasiva.

Dessa maneira, se você chegou até aqui, Gratidão, e aproveite outros conteúdos.